Vozes de Suape
Ficha técnica
Nome do Projeto
- Descolonizando Infraestruturas: Uma etnografia imagética do Porto de Suape
Ano da Coleção
- 2023
Equipe
- Alex Vailati
- Alberto Alonso
- Hugo Menezes Neto
- Miguel Bittencourt
- Rennan Peixe
Data de Publicação
- 2024
Palavras- Chaves
- Suape, Porto, Litoral, Molhe, Quebra mar, Barra, Estuário, Politica, Políticos, Pernambuco, Nordeste, Áerea, Festa, Festejo, Celebração, Festividade, Nazaré, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Massangana, Draga, Complexo industrial, Construção, Instalação, Inauguração, Obra, Marinha, Mar, Marítima, Arrecifes, Naútica, Mangue, Navio, Barcos, Praia, Pescador, Vila, Comunidade.
Financiamento
- Cnpq
A coleção
As comunidades ao redor do porto são atualmente mobilizadas para se opor a uma outra infraestrutura que está sendo planejada pelo porto. Trata-se de um terminal de minério de ferro, ligado a um projeto de linha ferroviária que irá conectar o porto com vários contextos da região nordeste do Brasil. É uma instalação de alto potencial poluente que será comentada diretamente por algumas lideranças comunitárias, através dos vídeos propostos. A luz das transformações causadas pelo avanço do porto nos últimos quarenta cinco anos estas lideranças refletiram ativamente sobre as práticas de expansão do porto e sobre os possíveis impactos deste novo megaempreendimento que está num possível horizonte.
Conversa com Ivanildo Plínio da Silva, morador da Vila de Suape e atuante como arte educador. Ele compartilha sobre as transformações passadas e presentes em sua comunidade, desde a instalação do Complexo Industrial Portuário de Suape até o terminal de minério. Com sua fala potente, ele afirma como essas transformações destroem a fauna, a flora e a ilha, e como afetam não apenas o município do Cabo de Santo Agostinho, mas a todos.
Local: Vila de Suape, 2024.
Autores: Alex Vailati e Hugo Menezes Neto.
Conhece alguém que está na imagem?
Conversa com Ivanildo Plínio da Silva, morador da Vila de Suape e atualmente Conselheiro Tutelar. Ele discute a importância da Ilha de Cocaia como um centro cultural crucial, uma ilha cultural, onde ocorre a Festa da Ouriçada e as marisqueiras obtêm seu sustento. Com a instalação da mineradora, será mais um desastre socioambiental, pois contaminará tudo, afetando a cultura, os moradores, o meio ambiente e o turismo.
Local: Vila de Suape, 2024.
Autores: Alex Vailati e Hugo Menezes Neto.
Conhece alguém que está na imagem?
Conversa com Gicléia Santos, moradora da Vila de Suape, marisqueira e pescadora de alto mar. Ela fala como o terminal de minério será prejudicial para a sobrevivência dos pescadores: como poderão trabalhar em uma ilha contaminada? Quem comprará produtos de uma ilha contaminada? Tanto o porto de Suape quanto esse terminal de minério não estão de acordo com os pescadores, agricultores locais, ou seja, as comunidades.
Local: Vila de Suape, 2024.
Autores: Alex Vailati e Hugo Menezes Neto.
Conhece alguém que está na imagem?
Conversa com Oyama Bastos, morador da Vila de Suape e presidente da Associação de Passeios Turístico do Cabo de Santo Agostinho. Ele fala como o terminal de minério acaba como tudo, não terá vida, não terá mais fauna, não terá mais flora. Irá causar mais contaminação no solo, no mar e no ar. Como viverão em um ambiente contaminado?
Local: Vila de Suape, 2024.
Autores: Alex Vailati e Hugo Menezes Neto.
Conhece alguém que está na imagem?
Conversa com Oneida Tibúrcio de Lemos, moradora da Vila de Suape, professora aposentada. Durante a conversa, ela levanta questionamentos sobre os motivos por trás dos projetos impostos à comunidade, onde há uma falta de transparência e esclarecimentos. Estes projetos priorizaram apenas o lucro financeiro, mas os impactos no local?
Local: Vila de Suape, 2024.
Autores: Alex Vailati e Hugo Menezes Neto.
Conhece alguém que está na imagem?
Coleções
